A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) já remeteu à Procuradoria Geral da República o relatório da investigação da divulgação dos dados pessoais da primeira-dama, Débora Carvalho, feito nas redes sociais e “num dos jornais da praça”.
A antiga professora Rosa Morais, mãe da Primeira-dama, Débora Carvalho, e irmã do ministro de Estado, da Família, Inclusão e desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, foi encontrada morta esta manhã dentro da sua residência no Palmarejo. Suspeita-se que tenha cometido suicídio.
Várias primeiras-damas do continente africano reúnem-se esta sexta-feira, 19, em Maputo, para debater a Igualdade de Género em África, como acesso a cuidados de saúde, a educação, oportunidades económicas e liberdade em relação à violência baseada no género, A Primeira-Dama de Cabo Verde, Débora Carvalho, não foi por questão de agenda, justifica o seu gabinete de assessoria.
A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) abriu um inquérito para averiguar e responsabilizar as pessoas que divulgaram os dados relativos ao salário e outros subsídios recebidos por Débora Carvalho, enquanto Primeira-Dama de Cabo Verde, noticia a edição desta quinta-feira, 18, do semanário a Nação. Ministério das Finanças e Presidência da República já foram notificados para prestarem depoimento.
O presidente do PAICV, Rui Semedo, exaltou hoje a rapidez do Presidente da República em suspender o pagamento do salário e das regalias da primeira-dama e submeter o caso à avaliação e decisão das instâncias judiciais.
O Presidente da República, José Maria Neves, informou hoje em conferência de imprensa que pediu ao Tribunal de Contas e à Inspeção-Geral das Finanças o seu pronunciamento sobre o caso da remuneração da Primeira-Dama. Até lá, completou, mandou suspender "imediatamente" o processamento dos salários e outras regalias à Débora Katiza Carvalho.
O segundo comunicado da Presidência da República, emitido hoje, 21, a tentar apagar o ‘fogo’ salarial da primeira-dama que incendeia estes dias o Palácio do Plateau é, convenhamos, bem mais esclarecedor. Mas não extingue o braseiro, nem desfaz o pecado original. Porém, ilumina os caminhos sombrios e sinuosos por onde todo o processo percorreu. Afinal, como é que o Tesouro público processou e pagou (e continua a pagar) durante dois anos a fio o salário de alguém que não é contratado, nem tem qualquer vínculo com a Presidência da República? Como tamanha ilegalidade é...